Fiz uma pequena pesquisa em relacao ao pensamento, reuni algumas informacoes ainda consideradas de ciencias esotericas, com alguns conceitos da neurociencia e mais algumas pesquisas ou opinioes de estudiosos do assunto. Vou postar tudo de uma vez, contudo, as informacoes nao estao organizadas e sinalizadas com a respectiva pessoa que o falou, mas como nao terei tempo de organizar tudo vou postar assim mesmo.
Quando você pensa em algum amigo ou em um membro da família, escapam de seu cérebro ondas mentais; estas ondas são como as das emissoras de rádio e viajam através do espaço, chegando à mente daquela pessoa na qual estamos pensando.
É necessário aprender a concentrar e projetar a mente com precisão e grande força. E necessário que você saiba que concentrar a mente é fixar sua atenção em uma só coisa. Quando você fixa a atenção mental em um amigo distante, quando você se concentra nesse amigo, pode estar certo de que seu cérebro emite ondas mentais potentes que, inevitavelmente, chegarão ao cérebro de seu amigo.
Quem aprende a manejar a força do pensamento, vai com absoluta segurança ao triunfo, assim como a flecha chega ao alvo guiada pela mão do exímio arqueiro. Lembre-se de que o mundo é um produto da mente. Você é o que é pela mente. Você pode transformar-se totalmente, fazendo uso da força do pensamento.
Cada um é o que quer ser com a força da mente. Cada um projeta no mundo da mente cósmica o que é e o que quer ser. Os projetos da mente se cristalizam fisicamente e, então, temos, na prática, uma vida rica ou miserável, feliz ou desgraçada. Tudo depende do tipo de projetos mentais que hão cristalizado.
O pensamento é a vibração da consciência. Energeticamente falando, esta vibração forma no campo etéreo da pessoa que está pensando, uma força magnética que atrai para a mesma aquilo que ela está pensando.
Se pensarmos sempre que conseguiremos algo que almejamos a probabilidade de alcançar a meta aumenta
Cada pensamento radia uma vibração energética que é magnética por natureza, atraindo para si o objeto pensado. Dependendo da intensidade mental e grau de concentração da pessoa, o pensamento será vitalizado e materializado trazendo para a realidade física o objeto pensado. Uma pessoa que aprende corretamente a direcionar e utilizar os pensamentos selecionando-os constantemente, é capaz de criar e dissipar situações de acordo com a própria vontade.
Na verdade Todo pensamento cria uma série de vibrações na substância do corpo mental,
Quando a criatura pensa, emite vibrações, lançadas para o espaço em todas as direções, emitem e captam pensamentos com a mesma intensidade e sintonia. Assim sendo, o pensamento adquire forma definida e real, densidade e cor, e é constituído por matéria fluídica. Poderá obter forma regular ou irregular, brilho e intensidade de cor de acordo com a medida de força e a atividade do sentimento que o originou.
Pensar é atrair e “conforme pensares assim serás” ou “quem mal faz, para si o faz”
"O Homem é do tamanho do seu sonho" (FERNANDO PESSOA)
É através do pensamento que a criatura põe em ação o raciocínio, resolve, soluciona, descobre e esclarece situações e problemas da vida.
O pensamento deve ser igual a um facho de luz, emitindo e recebendo as ondas e vibrações do universo, esse vai e vem, é como um rádio, EMISSOR e RECEPTOR, que municia a todos com novas idéias, criatividade, ou intuição
O pensamento é uma força que - se usada com sabedoria - nos põe em sintonia com nosso ser superior, com forças que nem sabíamos que existiam dentro de nós. Elas acabam criando os acontecimentos e interferindo com intensidade em nossas vidas.
O que pensamos pode influir em nossos destinos, fazendo com que experimentemos as nossas alegrias e contratempos, o nosso inferno e paraíso.
“Tudo o que acontece na sua vida é você quem atrai. E a atração se dá pelas imagens que você carrega na mente. É o que você está pensando. Aquilo que está na sua mente é o que você atrai para si”.
Nada mais do que a ancestral noção de que as pessoas são capazes de atrair para si mesma coisas boas e ruins dependendo de sua disposição mental”
O pensamento positivo associado a uma ação ensejará muito mais sucesso do que o negativo. Sabemos por uma série de estudos, que pensar positivamente estimula o cérebro a buscar mais saída
Mas as mesmas pesquisas mostram que pessoas que rezam pela própria cura e que se mentalizam com saúde ainda que presas a uma cama de hospital têm maiores chances de se livrar da doença do que as que se entregam ao desespero e ao derrotismo.Isso, aliás, se deve, pois: “A explicação científica óbvia é a que os otimistas acreditam na própria cura e, por essa razão, tendem a cuidar mais, seguir o tratamento médico com mais afinco e disciplina”
O pensamento positivo não altera o mundo físico, mas as pessoas têm maior probabilidade de obter sucesso se mantiverem uma atitude positiva. Esse é fato psicológico bastante simples”
Ser otimista e pensar positivamente em nossos objetivos são realmente estratégias altamente eficazes. O otimismo, que é a interpretação favorável dos resultados da vida e de nossas expectativas, é de fato um ótimo pontapé inicial para o bem-estar. O otimismo nos leva à sensação antecipada de sucesso oferecida pelo sistema de recompensa do cérebro ao se visualizar bem-sucedido, uma grande motivação para agirmos. Por isso, o derrotismo não leva a nada: que motivação seu cérebro pode encontrar para fazer o que ele espera que dê errado?
No entanto, por mais que se imagine um colar de diamantes ao redor do pescoço, ele não aparecerá ali sozinho. O cérebro constrói sua representação da realidade do corpo e dos objetos externos a ele e trabalha com essas representações. Nesse sentido, a realidade mental é de fato criada -mas de acordo com uma realidade física que resiste impávida ante os nossos pensamentos. Por isso, os delírios e alucinações são perigosos: como realidades criadas pelo cérebro sem nenhum apoio no mundo real, levam o cérebro a agir de maneira desajustada, incompatível com a realidade do mundo e das outras pessoas.
Portanto, por mais que se pense com otimismo em ganhar dinheiro ou colares de diamantes, eles não chegarão sozinhos pelo correio apenas pela força do seu pensamento. Não basta pensar: é preciso agir sobre o mundo e usar o cérebro para mudar a realidade física por meio de nossas ações.
Se o alerta sobre os limites do pensamento positivo soa pessimista, pense de novo. Uma descoberta importante da neurociência é que receber um prêmio ou dinheiro sem fazer força pode até ser bom, mas não é nada que se compare ao prazer de conquistá-lo à força do nosso próprio suor. O cérebro gosta de ter trabalho e de ser recompensado por isso. Segredo mesmo é fazer para então merecer.
Durante a sabatina, Nicolelis apostou no potencial da interação entre o cérebro humano e as máquinas, abrindo a possibilidade para que alguém "pense" em um lugar e uma ação seja desencadeada por um instrumento em um localidade distante.
"O nosso alcance vai mudar, no longo prazo, nossa noção de ambiente, de presença física", afirmou. "É como se houvesse uma incorporação ao corpo", afirma. Segundo ele, isso será possível por meio da interação entre as máquinas e o cérebro humano --que passaria a considerar aparelhos, mesmo que estivessem distantes, como se fossem parte do ser humano.
Para isso, é preciso que o cérebro receba e "entenda" os sinais emitidos pelos aparelhos e vice-versa. Segundo ele, isso não está muito longe. "No caso de um tenista, já é como se o cérebro entendesse a raquete como uma parte do corpo", diz.
A Psicologia Positiva é um novo ramo da psicologia, centrada no estudo do bem-estar e do enriquecimento da vida humana. Pesquisadores como o Dr. Jonathan Haidt, da Universidade da Virgínia, têm estudado as respostas químicas e hormonais geradas pelo testemunho de atos de coragem moral e comportamento entusiasmado. A Dra. Barbara Fredrickson, da Universidade da Carolina do Norte, descobriu que viver emoções positivas na razão de 3-para-1 em relação às negativas leva as pessoas a um ponto máximo, no qual elas naturalmente se tornam mais resistentes à adversidade e podem atingir o que antes só podiam imaginar.
Não, pensamentos não têm peso; não, nada da "ciência noética comprovada" do livro foi de fato comprovada, e pensamentos não mudam a disposição de moléculas de água, muito menos das paredes ou do mundo em geral, nem fazem aparecer colares de diamante em seu pescoço ou cheques na sua caixa de correio. O que muda o mundo são ações; pensamentos positivos ajudam ao levar a ações positivas. Só isso
Esses hábitos e condicionamentos, quando repetidos frequentemente acarretam uma verdadeira mudança na configuração de nossa rede sináptica neuronal cortical, literalmente reconfigurando o nosso cérebro (um processo conhecido como aprendizagem) com esse padrão de resposta e atitude perante nossos estímulos externos (e internos). As emoções são um importante componente nesse mecanismo de aprendizado. Assim para muitos neurocientistas, as mudanças bioquímicas que ocorrem ao nível dos receptores são a base molecular de nossa memória, numa rede psicossomática que se estende por todas as nossas células em todo o nosso corpo.
A somatização, em geral, é uma válvula de escape para as emoções e os sentimentos com os quais não se consegue lidar. Atualmente, pode-se afirmar que todas as doenças têm ao menos algum fundamento psíquico, mas em alguns casos a participação dos estados emocionais no desencadeamento ou na evolução da doença é mais evidente.
Ao vasculhar o mundo da matéria, os cientistas se deparam com o vazio, dependente de campos energéticos de possibilidade de existência e chega-se à conclusão de que coisas não se tocam, chegam a uma distância limite e são repelidas pela força eletromagnética dos elétrons. Partindo-se do ponto de que matéria é energia, o homem pode e deve ser visto como o ser energético, que na verdade o é. Somos, então, uma freqüência, que de uma forma mágica, é única em todo o universo (pelo menos essa possibilidade de existência), e com essa freqüência interferimos no ambiente. As informações energéticas que recebemos constituem aquilo que somos, e se dão em rede e simultaneamente através de pensamentos, sentimentos, alimentação e inúmeras outras formas. Essas informações são interpretadas de diferentes maneiras pelos pontos nodais espalhados por todo o corpo. O cérebro é apenas um desses pontos e não o único, como se pensava, o coração e o intestino também são importantes pontos de interpretação.
Vale salientar que essas informações, na forma de hábitos repetidos freqüentemente, geram uma necessidade celular a nível bioquímico que leva a uma dependência. De forma inconsciente, buscamos situações que levam o corpo a produzir peptídeos que satisfaçam a esses ‘vícios celulares’. Se por um lado essa situação nos parece, de princípio, assustadora (ser dependente químico da raiva, por exemplo, me parece no mínimo deprimente), por outro, nos traz a possibilidade de uma reconfiguração do nosso cérebro. De posse desse conhecimento, a nossa responsabilidade se torna clara, tanto para nós quanto para o planeta. a transformação e a cura estariam a nenhum passo de nós mesmos. Vemos a oportunidade de procurar a sintonia com a nossa verdade mais elevada.
Abre-se uma lacuna para pensar sobre a reação do homem moderno, viciado na realidade que os sentidos lhe proporcionam, filho de uma verdade supostamente fixa, palpável, centrada em provas científicas e totalmente fincado na segurança da matéria, mas que ao investigá-la, descobre que ela não existe da forma que sempre acreditou. Que se constitui de vazio… Que o mundo externo, tão revestido de realidade até então, passa a ser reflexo de sua mente e, como tal, pode ser modificado, recriado, dentre todas as possibilidades existentes.
“Não é a vontade, e sim a imaginação que nos faz agir.” Assim afirma Émile Coué, psicoterapeuta francês, nascido em 1857 e estudioso de psicologia da sugestão e hipnotismo que desenvolveu um método de terapia por auto-sugestão.
Muitos ignoram que a imaginação representa uma força poderosa e invencível que nos faz agir e que exerce influência sobre todo o nosso ser.
Após longos anos de estudo e detidas observações, Coué oferecia à humanidade o resultado de suas pesquisas, ensinando que a imaginação é a grande força motriz dos atos que praticamos, consciente ou inconscientemente, e que pela auto-sugestão, todos podemos converter o pensamento em realidade.
O sentido da palavra vontade quer dizer “faculdade de praticar ou não, livremente, algum ato.”, segundo Coué, não há engano maior, pois a vontade sempre cede à força da imaginação.
Um dos exemplos citados pelo autor é a de um ciclista que, aprendendo a andar em bicicleta, vai pela estrada e de repente, avista um obstáculo (uma pedra por exemplo), o ciclista procura evitar o obstáculo, porém quanto mais esforço faz, mais diretamente vai em relação a ele. O pensamento neste momento diz “quero evitar o obstáculo mas não consigo”. Nesse tipo de conflito é sempre a imaginação que sobrepuja a vontade, sem exceção.
O Prof. Alberto Barbosa Pinto Dias, em artigo publicado no jornal Alternativas de Atibaia, elucida que ao imaginar, o cérebro tem o nível de energia aumentado em dobro em relação ao que desenvolve quando estamos raciocinando ou simplesmente observando o que ocorre no mundo exterior.
Este processo tem a ver com a utilização dos hemisférios cerebrais. Quando o homem imagina, ela entra no circuito cerebral dominado pelo lado direito. Ao raciocinar, utilizamos o lado esquerdo, o da personalidade, onde se encontram muitos bloqueios e impedimentos produzidos pela educação (castradora) ou por ocorrências outras como a interferência da sociedade (costumes).
Outro estudo sugere que o simples fato de alguém mentalizar que está andando de bicicleta pode ajudá-lo a melhorar seu desempenho. Experimentos realizados no Laboratório de Neurociências e Comportamento do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pelo biólogo André Frazão Helene e orientado pelo professor Gilberto Xavier mostrou que um treinamento imaginativo pode de fato aprimorar uma habilidade.
Helene explica que as áreas cerebrais ativadas durante o exercício de imaginação de uma tarefa e sua execução efetiva são muito próximas. “O tempo de imaginação de um ato motor é igual ao tempo de sua execução real”, afirma. “Ocorre, por exemplo, uma elevação proporcional da taxa de batimentos cardíacos, de ventilação e de consumo de oxigênio quando pessoas se imaginam andando a 5, 8 ou 12 km/h.”
Qualquer coisa acontecendo no cérebro é observada pelo sistema imunológico. Se se trata de estresse, desespero ou de bem estar e felicidade, as células imunes sabem – e, dependendo do caso, sua ação é diminuída ou aumentada. Os mensageiros das informações para o cérebro/sistema imunológico trabalham com substâncias pequeninas: os neurotransmissores e os peptídios. Eles são produzidos pelo cérebro e se instalam em determinados lugares, chamados “receptores”, na superfície das células imunes. O cérebro de uma pessoa depressiva libera grande quantidade dessas substâncias transmissoras, que por sua vez também “deprimem” as células imunes. O principio é simples: nosso sistema imunológico é feliz quando estamos felizes e triste quando estamos tristes. O “programa” na cabeça se projeta em nosso estado de saúde.
Em uma outra pesquisa, o psicólogo David McClelland, da Universidade Harvard, assistiu com seus alunos a um filme de madre Teresa de Calcutá mostrando seu trabalho com os pobres e doentes daquela cidade indiana. Todos os estudantes ficaram profundamente impressionados, como provou o exame do sistema imunológico de cada um. A globulina de imunidade A (IgA), um anticorpo responsável pela destruição de infecções nas vias respiratórias, tinha aumentado; fenômeno que McClelland chama de “efeito madre Teresa”. Já em um filme sobre o huno ‘Átila’ não conseguiu competir com madre Teresa. Quando os estudantes assistiram àquele filme, a ação dos anticorpos IgA diminuiu.
Já constava nos Vedas: o corpo é a projeção de nossa consciência, e muitos biólogos moleculares modernos estão de acordo. Pelo menos no campo molecular, somos o que pensamos.
Somos o reflexo do nosso mundo mental, tudo o que acontece no corpo, passa pela mente, consciente ou inconscientemente. Alguns sistemas, antes tido como autônomos como o imunológico, é influenciado, “gerido” pela mente através de pensamentos e imaginação. O problema é quando a mente está desgovernada, estressada e não temos controle sobre o conteúdo de nossos pensamentos e emoções o que causa um caos orgânico. O sistema imunológico é condicionável. Já que reage ao poder do costume, é também influenciável pelo cérebro. Já há três mil anos a literatura médica da Índia vê o corpo como uma projeção da consciência. Poder ilimitado ou apenas desconhecido?
O poder da imaginação humana é extraordinário. Temos tido exemplos disso, em experiências realizadas, quando as pessoas transformam situações ou mesmo eliminam dores e doenças, através de processos imaginativos.
Walt Disney, com sua inteligência, tornou realidade tudo o que fazia parte do imaginário infantil. Henry Ford disse:
“Se desenharmos fortemente na mente a coisa que desejamos, um pequeno ente espiritual que está dentro de nós irá em busca desta coisa desejada até o devido lugar e voltará com ela”.
Nós não somos apenas uma massa de carne, que pensa e age. Somos um ser de luz que habita um organismo formado por bilhões de partículas que estão configuradas por nossa força mental. Todo comportamento, construtivo ou destrutivo, depende dos pensamentos.
Em um dos aforismo de Buda podemos ler: “É a própria mente de um homem que o atrai aos maus caminhos e não os seus inimigos”. Cabe ainda, aqui uma mensagem de Buda referente a imaginação e ao pensamento mau dirigido:
A corda e a serpente
Acontece às vezes, que um homem que sai do banho pisa sobre uma corda molhada e pensa ser uma serpente. Tomado de terror, ele sofre, de antemão, no seu espírito, todas as dores que pode causar uma picada venenosa. Mas que alívio não há de sentir esse homem quando perceber que não era uma serpente! (…) Reconhecendo a natureza da corda, há de sentir-se aliviado e há de encontrar de novo a ventura e a tranquilidade.
Segundo B. K. S. Iyengar, a imaginação também pode trabalhar em nosso benefício ou prejuízo. Ela é sem dúvida o maior dom do ser humano. Mas sem uma aplicação constante, mesmo os vôos de imaginação mais inspirados permanecerão impotentes, destituídos de realidade. Conta ele que, um jovem imaturo disse certa vez a um grande poeta: “Tenho uma idéia maravilhosa para um novo poema”, ao que o poeta respondeu mordazmente: “Poemas são palavras”.
Iyengar afirma ainda, que a tarefa que temos pela frente é atiçar o fogo da imaginação com o fole de tapas, para que ele se torne quente a ponto de transformar as formas da mente em realidade. A prática do ásana harmoniza a mente e o corpo para essa tarefa.
O Profº Hermógenes orienta em seu livro Autoperfeição com Hatha Yoga: “em cada postura, tenha em mente os benefícios que ela propicia e a certeza de que eles estão sendo alcançados.” Defende ainda que praticamente todas as espécies de sintomas e síndromes podem ser engendradas por certas emoções, sentimentos e pensamentos.
Podemos aprender em seus ensinamentos que o prana, mesmo com seu poder infinito, é submisso aos influxos de um pensamento forte, claro e concentrado e também, e principalmente à imaginação. Quando o pensamento se concentra, ele (o prana) também se condensa. Quando porém, o pensamento é desconexo, frouxo e difluente, o prana igualmente se espraia, infecundo. Mediante as práticas yogues, o pensamento se educa, se fortalece e assume o comando do prana.
Diante do exposto, podemos portanto concluir que não há remédio ou terapia que se possa comparar com o pensar, sentir, desejar e praticar o bem. E quando extendemos esses efeitos e benefícios para o poder da imaginação coletiva, conseguimos compreender o poder que uma idéia pode ter no mundo ainda que expressa de forma bela e singela como uma música.
Por isso também relembrei no encontro do primeiro módulo a leitura do livro “alucinações musicais” do autor Oliver Sacks, que é um neurologista que gosta de investigar a lógica de nosso funcionamento mental a partir de exemplos de “diferenças”. Ele já publicou livros sobre várias pessoas e suas doenças, tais como autismo, esquizofrenia, Parkinson, Alzheimer, síndrome de Tourett, dentre outras, e costuma dizer que “não pergunte qual doença a pessoa tem mas, antes, que pessoa a doença tem”, pois sempre há um processo criativo de adaptação do sujeito à doença, para melhor usufruir da existência.
Então, no livro “alucinações musicais” ele aborda a questão da imaginação musical e menciona dois tipos: imaginação da escuta e imaginação da execução. Em ambos os casos, ocorre que imaginar provoca um efeito orgânico, ou seja o pensamento mental provoca no corpo o equivalente ao fato real. Ele diz que imaginar ouvir música faz “ativar o córtex auditivo quase com a mesma intensidade da ativação causada por ouvir música”. E, por sua vez, “imaginar música também estimula o córtex motor”.
É deste ponto em diante que ele menciona (e nós, leitores, também associamos isso) Beethoven, que compôs a nona sinfonia já sem a possibilidade de ouvir. Compor uma sinfonia é um ato complexo pois envolve traçar arranjos para diversos instrumentos que deverão integrar-se ao mesmo tempo. Claro que há a genialidade e a capacidade técnica do compositor, aliada à sua criatividade. Mas também há o dado real jogando contra: a surdez. O fato de que, talvez, através da imaginação, Beethoven foi capaz de escrever sua sinfonia ouvindo-a mentalmente.
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