A necessária modelação da equipe a forma de o jogar que o Carvalhal pretende começar por isso desde o primeiro dia e em todos os exercicios que são propostos.
Esta forma de operacionalizar a ideia de jogo do treinador procura que no inicio da competição a equipe apresenta já uma padronização na forma como ataca, defende e faz as transições, passivel de ser identificada com o projeto de jogo do treinador. Como afirmou Carvalhal ao jornal "Record" durante o primeiro estágio do período pré-competitivo Tinhamos definidos três objetivos para este estágio: o primeiro visava criar um espirito de grupo muito forte e penso que foi conseguido. O segundo era o de que os atletas apreendessem os principios de jogo que preconizamos. Por último, gostaria de realçar o grande emepenho dos jogadores no trabalho e, por consequência, na ideia de jogo; foram fantásticos!.
Uma operacionalização toda ela dirigida para a ideia de jogo do treinador é algo que Mourinho diz permitir romper com a velha máxima de que é preciso muito tempo para uma equipe atingir os seus objetivos. Ainda noutra entrevista Mourinho diz que com dois meses de trabalho tenho uma equipe em condições de entrar numa competição. Tudo isto porque contrariar totalmente as ideias defendidas pela Periodização Convencional, como constatamos através dos trabalhos de (Guilherme Oliveira, 1991; Carvalhal, 2001; Oliveira, 2002; Resende 2002). Não é uma questão de saltar as etapas de preparação que Matveiév preconizava, simplesmente elas não existem, porque a concepção do que é treinar é diferente. Não terá sido por acaso que, logo nas primeiras jornadas da SuperLiga, Co Adriaanse identificou um padrão de jogo bem vincado: É uma equipe perigosa, que aposta no contra-ataque e tem jogadores muito rápidos. É o estilo deles. Até em casa, com o Vitória Guimarães, que assumiou o jogo e é melhor equipe, estavam sempre a defender. Não se entenda porém com isto que o Belenenses era uma equipe defensiva, aliás, por essa altura o Belenenses tinha o segundo melhor ataque da Liga com 10 gols em 4 jogos.
Simplesmente era uma equipe onde um dos principios de jogo se fazia sobressair claramente pela sua eficácia - a procura da profundidade ofensiva na transição defesa-ataque. Carvalhal tinha já se manifestado na época anterior um gosto especial por uma transição defesa-ataque em que num primeiro momento procurar em primeira instância lançar o avançado que está mais longe da bola, em profundidade, e em alternativa tirar a bola da zona de pressão, da zona onde a ganhamos, fazendo-a circular para o lado contrário.
Neste época, apesar da grande renovação que o plantel sofreu, os principios mostraram-se rapidamente assimilados pelos novos jogadores, como confirmam os resultados da análise que fizemos ao dois jogos da 3 e 5 jornada.
Esta forma de operacionalizar a ideia de jogo do treinador procura que no inicio da competição a equipe apresenta já uma padronização na forma como ataca, defende e faz as transições, passivel de ser identificada com o projeto de jogo do treinador. Como afirmou Carvalhal ao jornal "Record" durante o primeiro estágio do período pré-competitivo Tinhamos definidos três objetivos para este estágio: o primeiro visava criar um espirito de grupo muito forte e penso que foi conseguido. O segundo era o de que os atletas apreendessem os principios de jogo que preconizamos. Por último, gostaria de realçar o grande emepenho dos jogadores no trabalho e, por consequência, na ideia de jogo; foram fantásticos!.
Uma operacionalização toda ela dirigida para a ideia de jogo do treinador é algo que Mourinho diz permitir romper com a velha máxima de que é preciso muito tempo para uma equipe atingir os seus objetivos. Ainda noutra entrevista Mourinho diz que com dois meses de trabalho tenho uma equipe em condições de entrar numa competição. Tudo isto porque contrariar totalmente as ideias defendidas pela Periodização Convencional, como constatamos através dos trabalhos de (Guilherme Oliveira, 1991; Carvalhal, 2001; Oliveira, 2002; Resende 2002). Não é uma questão de saltar as etapas de preparação que Matveiév preconizava, simplesmente elas não existem, porque a concepção do que é treinar é diferente. Não terá sido por acaso que, logo nas primeiras jornadas da SuperLiga, Co Adriaanse identificou um padrão de jogo bem vincado: É uma equipe perigosa, que aposta no contra-ataque e tem jogadores muito rápidos. É o estilo deles. Até em casa, com o Vitória Guimarães, que assumiou o jogo e é melhor equipe, estavam sempre a defender. Não se entenda porém com isto que o Belenenses era uma equipe defensiva, aliás, por essa altura o Belenenses tinha o segundo melhor ataque da Liga com 10 gols em 4 jogos.
Simplesmente era uma equipe onde um dos principios de jogo se fazia sobressair claramente pela sua eficácia - a procura da profundidade ofensiva na transição defesa-ataque. Carvalhal tinha já se manifestado na época anterior um gosto especial por uma transição defesa-ataque em que num primeiro momento procurar em primeira instância lançar o avançado que está mais longe da bola, em profundidade, e em alternativa tirar a bola da zona de pressão, da zona onde a ganhamos, fazendo-a circular para o lado contrário.
Neste época, apesar da grande renovação que o plantel sofreu, os principios mostraram-se rapidamente assimilados pelos novos jogadores, como confirmam os resultados da análise que fizemos ao dois jogos da 3 e 5 jornada.
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